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Professor: é isso mesmo? |
Com tantos dilemas e
desafios educacionais, conflitos igualitários, desafios
diários e a luta permanente pela educação
brasileira, há uma pergunta pertinente que precisa urgentemente de
uma resposta cabível de pensamentos estratégicos: será
que é isso mesmo o que eu quero para o meu futuro? Ser professor numa metrópole
como São Paulo ou Rio de Janeiro ou nos
cafundós escondidos do sertão nordestino, cada qual com
sua cultura e seus trejeitos, suas ramificações e seus paradigmas,
ser educador numa seara com grandes dificuldades facultativas
torna-se, ao mesmo tempo, sedutor e desafiador, estimulador e
característico de ressalvas problemáticas, em que o sistema nos impõe limites,
mas a prática nos prega pragas. Para tanto, ser professor requer muito mais que
ser educador: é ser plausível de uma luta constante pela identidade de um
aluno, pela perseverança de uma criança indefesa, pela
sensibilidade de um adulto sagaz, pelo crescimento de ideias e pelo caráter de
um ser humano. Requer, acima de tudo, muita dedicação, muita afetividade, muita
garra, perseverança e muita capacidade em poder manter uma classe numerosa em
silêncio, impondo seus conhecimentos e seu respeito. Ser
professor é saber procurar distinguir o certo do errado, o
sujeito obscuro do objeto perverso, o adjetivo vulnerável do
substantivo incompleto, do verbo imperativo para
o verbo conjugado numa preposição indigesta entre o saber e a
epistemologia.
Em minhas viagens pelo Nordeste brasileiro, pude conhecer alunos que moravam longe de suas escolas, mas que não perdiam a chance de irem à escola ao menos para aprenderem o alfabeto. Conheci professores que faziam questão de ensinar e conheci professores que faziam de tudo para que seus alunos não perdessem aulas. Ser professor é ter a capacidade de poder ensinar ao próximo aquilo que sabe, que adquiriu, que absorveu. E é a realização plena deu ma sabedoria sem fim. Mas será que é possível, nos dias de hoje, com a tecnologia avançada, com alunos rebeldes, com diretoria atrasada, com leis não cumpridas, com sistemas burocráticos, ser professor? Hoje sei que cada vez que passam os dias, as horas, os minutos e as leituras em torno da Educação, mas sei que podemos lutar pela educação brasileira e retirar de suas mazelas a sabedoria de um futuro melhor, com alunos mais determinados ao conhecimento e a sensatez de uma categoria digna de um respeito profundo."
Professor: é isso mesmo o que eu quero?
Em minhas viagens pelo Nordeste brasileiro, pude conhecer alunos que moravam longe de suas escolas, mas que não perdiam a chance de irem à escola ao menos para aprenderem o alfabeto. Conheci professores que faziam questão de ensinar e conheci professores que faziam de tudo para que seus alunos não perdessem aulas. Ser professor é ter a capacidade de poder ensinar ao próximo aquilo que sabe, que adquiriu, que absorveu. E é a realização plena deu ma sabedoria sem fim. Mas será que é possível, nos dias de hoje, com a tecnologia avançada, com alunos rebeldes, com diretoria atrasada, com leis não cumpridas, com sistemas burocráticos, ser professor? Hoje sei que cada vez que passam os dias, as horas, os minutos e as leituras em torno da Educação, mas sei que podemos lutar pela educação brasileira e retirar de suas mazelas a sabedoria de um futuro melhor, com alunos mais determinados ao conhecimento e a sensatez de uma categoria digna de um respeito profundo."
Professor: é isso mesmo o que eu quero?
Por
Marcelo Teixeira
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