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Howard Gardner e as inteligências |
Dentro
do campo da Pedagogia existem diversos teóricos que são, primeiramente,
Psicólogos e Doutores em Matemática ou História e temos que dar total atenção
às suas teorias e pesquisas, pois são a base de todo o conceito pedagógico e
humanitário que precisamos obter para abarcarmos em uma sala de aula com maior
ênfase dentro daquilo que entendemos por ministrar conhecimentos. Howard
Gardner (1943) é um desses brilhantes homens que ajudam a entender a Pedagogia
como ela deve ser compreendida ao criar a Teoria das Inteligências Múltiplas. Estou
fazendo uma extensão em Brinquedoteca e Aprendizagem Infantil e, para minha
grata surpresa, as teorias fundamentadas em seus ensinamentos são
prioritariamente aplicadas em espaços onde transitam a imaginação e o lúdico do
educando. Por isso achei que seria muito útil escrever este artigo, até mesmo
para elucidar e explorar suas teorias.
As
implicações da teoria de Gardner para a educação são claras quando se analisa a
importância dada às diversas formas de pensamento, aos estágios de
desenvolvimento das várias inteligências e à relação existente entre estes
estágios, a aquisição de conhecimento e a cultura. Quanto à avaliação, Gardner
faz uma distinção entre avaliação e testagem. A avaliação, segundo ele,
favorece métodos de levantamento de informações durante atividades do
dia-a-dia, enquanto que testagens geralmente acontecem fora do ambiente
conhecido do indivíduo sendo testado.
Segundo Gardner, é importante que se tire o maior proveito das habilidades individuais, auxiliando os estudantes a desenvolver suas capacidades intelectuais, e, para tanto, ao invés de usar a avaliação apenas como uma maneira de classificar, aprovar ou reprovar os alunos, esta deve ser usada para informar o aluno sobre a sua capacidade e informar o professor sobre o quanto está sendo aprendido.
Gardner sugere que a avaliação deve fazer jus à inteligência, isto é, deve dar crédito ao conteúdo da inteligência em teste. Se cada inteligência tem um certo número de processos específicos, esses processos têm que ser medidos com instrumento que permitam ver a inteligência em questão em funcionamento. Para Gardner, a avaliação deve ser ainda ecologicamente válida, isto é, ela deve ser feita em ambientes conhecidos e deve utilizar materiais conhecidos das crianças sendo avaliadas.
Segundo Gardner, é importante que se tire o maior proveito das habilidades individuais, auxiliando os estudantes a desenvolver suas capacidades intelectuais, e, para tanto, ao invés de usar a avaliação apenas como uma maneira de classificar, aprovar ou reprovar os alunos, esta deve ser usada para informar o aluno sobre a sua capacidade e informar o professor sobre o quanto está sendo aprendido.
Gardner sugere que a avaliação deve fazer jus à inteligência, isto é, deve dar crédito ao conteúdo da inteligência em teste. Se cada inteligência tem um certo número de processos específicos, esses processos têm que ser medidos com instrumento que permitam ver a inteligência em questão em funcionamento. Para Gardner, a avaliação deve ser ainda ecologicamente válida, isto é, ela deve ser feita em ambientes conhecidos e deve utilizar materiais conhecidos das crianças sendo avaliadas.
Howard
Gardner, psicólogo da Universidade de Harvard, baseou-se em várias pesquisas
para questionar a tradicional visão da inteligência, uma visão que
enfatiza as habilidades linguística e lógico-matemática. Segundo Gardner,
todos os indivíduos normais são capazes de uma atuação em pelo menos sete
diferentes e, até certo ponto, independentes áreas intelectuais. Ele sugere que
não existem habilidades gerais, duvida da possibilidade de se medir a
inteligência através de testes de papel e lápis e dá grande importância a
diferentes atuações valorizadas em culturas diversas.
A Teoria das Inteligências Múltiplas, de Howard Gardner (1985) é uma
alternativa para o conceito de inteligência como uma capacidade inata,
geral e única, que permite aos indivíduos uma performance, maior ou menor,
em qualquer área de atuação. Sua insatisfação com a ideia de QI e com
visões unitárias de inteligência, que focalizam sobretudo as habilidades
importantes para o sucesso escolar, levou Gardner a redefinir inteligência
à luz das origens biológicas da habilidade para resolver problemas.
Através da avaliação das atuações de diferentes profissionais em
diversas culturas, e do repertório de habilidades dos seres humanos na
busca de soluções, culturalmente apropriadas, para os seus problemas,
Gardner trabalhou no sentido inverso ao desenvolvimento, retroagindo para
eventualmente chegar às inteligências que deram origem a tais realizações. Na
sua pesquisa, Gardner estudou também:
- O desenvolvimento de diferentes habilidades em crianças normais e crianças superdotadas;
- Adultos com lesões cerebrais e como estes não perdem a intensidade de sua produção intelectual, mas sim uma ou algumas habilidades, sem que outras habilidades sejam sequer atingidas;
- Populações ditas excepcionais, tais como idiot-savants e autistas, e como os primeiros podem dispor de apenas uma competência, sendo bastante incapazes nas demais funções cerebrais, enquanto as crianças autistas apresentam ausências nas suas habilidades intelectuais;
- Como se deu o desenvolvimento cognitivo através dos milênios.
Psicólogo
construtivista muito influenciado por Piaget, Gardner distingue-se de seu
colega de Genebra na medida em que Piaget acreditava que todos os aspectos
da simbolização partem de uma mesma função semiótica, enquanto que ele
acredita que processos psicológicos independentes são empregados quando o
indivíduo lida com símbolos linguísticos, numéricos gestuais ou outros.
Segundo Gardner uma criança pode ter um desempenho precoce em uma área (o que Piaget chamaria de pensamento formal) e estar na média ou mesmo abaixo da média em outra (o equivalente, por exemplo, ao estágio sensório-motor). Gardner descreve o desenvolvimento cognitivo como uma capacidade cada vez maior de entender e expressar significado em vários sistemas simbólicos utilizados num contexto cultural, e sugere que não há uma ligação necessária entre a capacidade ou estágio de desenvolvimento em uma área de desempenho e capacidades ou estágios em outras áreas ou domínios (Malkus e col., 1988). Num plano de análise psicológico, afirma Gardner (1982), cada área ou domínio tem seu sistema simbólico próprio; num plano sociológico de estudo, cada domínio se caracteriza pelo desenvolvimento de competências valorizadas em culturas específicas.
Gardner sugere, ainda, que as habilidades humanas não são organizadas de forma horizontal; ele propõe que se pense nessas habilidades como organizadas verticalmente, e que, ao invés de haver uma faculdade mental geral, como a memória, talvez existam formas independentes de percepção, memória e aprendizado, em cada área ou domínio, com possíveis semelhanças entre as áreas, mas não necessariamente uma relação direta.
Segundo Gardner uma criança pode ter um desempenho precoce em uma área (o que Piaget chamaria de pensamento formal) e estar na média ou mesmo abaixo da média em outra (o equivalente, por exemplo, ao estágio sensório-motor). Gardner descreve o desenvolvimento cognitivo como uma capacidade cada vez maior de entender e expressar significado em vários sistemas simbólicos utilizados num contexto cultural, e sugere que não há uma ligação necessária entre a capacidade ou estágio de desenvolvimento em uma área de desempenho e capacidades ou estágios em outras áreas ou domínios (Malkus e col., 1988). Num plano de análise psicológico, afirma Gardner (1982), cada área ou domínio tem seu sistema simbólico próprio; num plano sociológico de estudo, cada domínio se caracteriza pelo desenvolvimento de competências valorizadas em culturas específicas.
Gardner sugere, ainda, que as habilidades humanas não são organizadas de forma horizontal; ele propõe que se pense nessas habilidades como organizadas verticalmente, e que, ao invés de haver uma faculdade mental geral, como a memória, talvez existam formas independentes de percepção, memória e aprendizado, em cada área ou domínio, com possíveis semelhanças entre as áreas, mas não necessariamente uma relação direta.
AS
INTELIGÊNCIAS MÚLTIPLAS
Gardner
identificou as inteligências linguística, lógico-matemática, espacial,
musical, cinestésica, interpessoal e intrapessoal. Postula que
essas competências intelectuais são relativamente independentes, têm sua
origem e limites genéticos próprios e substratos
neuroanatômicos específicos e dispõem de processos cognitivos próprios.
Segundo ele, os seres humanos dispõem de graus variados de cada uma das
inteligências e maneiras diferentes com que elas se combinam e organizam e
se utilizam dessas capacidades intelectuais para resolver problemas e criar
produtos.
Gardner ressalta que, embora estas inteligências sejam, até certo ponto, independentes uma das outras, elas raramente funcionam isoladamente. Embora algumas ocupações exemplifiquem uma inteligência, na maioria dos casos as ocupações ilustram bem a necessidade de uma combinação de inteligências. Por exemplo, um cirurgião necessita da acuidade da inteligência espacial combinada com a destreza da cinestésica.
Gardner ressalta que, embora estas inteligências sejam, até certo ponto, independentes uma das outras, elas raramente funcionam isoladamente. Embora algumas ocupações exemplifiquem uma inteligência, na maioria dos casos as ocupações ilustram bem a necessidade de uma combinação de inteligências. Por exemplo, um cirurgião necessita da acuidade da inteligência espacial combinada com a destreza da cinestésica.
Inteligência
linguística - Os componentes centrais
da inteligência linguística são uma sensibilidade para os sons, ritmos e
significados das palavras, além de uma especial percepção das
diferentes funções da linguagem. É a habilidade para usar a linguagem para
convencer, agradar, estimular ou transmitir ideias. Gardner indica que é a
habilidade exibida na sua maior intensidade pelos poetas.
Em crianças, esta habilidade se manifesta através da capacidade para contar histórias originais ou para relatar, com precisão, experiências vividas.
Em crianças, esta habilidade se manifesta através da capacidade para contar histórias originais ou para relatar, com precisão, experiências vividas.
Inteligência
musical - Esta inteligência se manifesta
através de uma habilidade para apreciar, compor ou reproduzir uma peça
musical. Inclui discriminação de sons, habilidade para perceber temas musicais,
sensibilidade para ritmos, texturas e timbre, e habilidade para produzir
e/ou reproduzir música. A criança pequena com habilidade musical especial
percebe desde cedo diferentes sons no seu ambiente e, frequentemente,
canta para si mesma.
Inteligência
lógico-matemática - Os componentes centrais
desta inteligência são descritos por Gardner como uma sensibilidade para
padrões, ordem e sistematização. É a habilidade para explorar relações,
categorias e padrões, através da manipulação de objetos ou símbolos, e para
experimentar de forma controlada; é a habilidade para lidar com séries de
raciocínios, para reconhecer problemas e resolvê-los. É a inteligência
característica de matemáticos e cientistas Gardner, porém, explica que,
embora o talento cientifico e o talento matemático possam estar presentes num
mesmo indivíduo, os motivos que movem as ações dos cientistas e dos
matemáticos não são os mesmos.
Enquanto os matemáticos desejam criar um mundo abstrato consistente, os cientistas pretendem explicar a natureza. A criança com especial aptidão nesta inteligência demonstra facilidade para contar e fazer cálculos matemáticos e para criar notações práticas de seu raciocínio.
Enquanto os matemáticos desejam criar um mundo abstrato consistente, os cientistas pretendem explicar a natureza. A criança com especial aptidão nesta inteligência demonstra facilidade para contar e fazer cálculos matemáticos e para criar notações práticas de seu raciocínio.
Inteligência
espacial - Gardner descreve a inteligência
espacial como a capacidade para perceber o mundo visual e espacial de
forma precisa. É a habilidade para manipular formas ou objetos mentalmente
e, a partir das percepções iniciais, criar tensão, equilíbrio e composição,
numa representação visual ou espacial. É a inteligência dos artistas
plásticos, dos engenheiros e dos arquitetos. Em crianças pequenas, o
potencial especial nessa inteligência é percebido através da habilidade para
quebra-cabeças e outros jogos espaciais e a atenção a detalhes visuais.
Inteligência
cinestésica - Esta inteligência se
refere à habilidade para resolver problemas ou criar produtos através do
uso de parte ou de todo o corpo. É a habilidade para usar a coordenação
grossa ou fina em esportes, artes cênicas ou plásticas, no controle dos
movimentos do corpo e na manipulação de objetos com destreza. A criança
especialmente dotada na inteligência cinestésica se move com graça e
expressão a partir de estímulos musicais ou verbais demonstra uma
grande habilidade atlética ou uma coordenação fina apurada.
Inteligência
interpessoal - Esta inteligência pode
ser descrita como uma habilidade pare entender e responder adequadamente a
humores, temperamentos motivações e desejos de outras pessoas. Ela
é melhor apreciada na observação de psicoterapeutas, professores,
políticos e vendedores bem sucedidos. Na sua forma mais primitiva, a
inteligência interpessoal se manifesta em crianças pequenas como a habilidade
para distinguir pessoas, e na sua forma mais avançada, como
a habilidade para perceber intenções e desejos de outras pessoas e para
reagir apropriadamente a partir dessa percepção. Crianças
especialmente dotadas demonstram muito cedo uma habilidade para liderar
outras crianças, uma vez que são extremamente sensíveis às necessidades e
sentimentos
de outros.
de outros.
Inteligência
intrapessoal - Esta inteligência é o
correlativo interno da inteligência interpessoal, isto é, a habilidade
para ter acesso aos próprios sentimentos, sonhos e ideias, para discriminá-los
e lançar mão deles na solução de problemas pessoais. É o reconhecimento de
habilidades, necessidades, desejos e inteligências próprios, a capacidade
para formular uma imagem precisa de si próprio e a habilidade para usar
essa imagem para funcionar de forma efetiva. Como esta inteligência é a
mais pessoal de todas, ela só é observável através dos sistemas simbólicos
das outras inteligências, ou seja, através de manifestações linguísticas,
musicais ou cinestésicas.
O DESENVOLVIMENTO DAS
INTELIGÊNCIAS
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O mundo de Gardner |
Na sua teoria,
Gardner propõe que todos os indivíduos, em princípio, têm a habilidade de
questionar e procurar respostas usando todas as inteligências. Todos os
indivíduos possuem, como parte de sua bagagem genética, certas habilidades
básicas em todas as inteligências. A linha de desenvolvimento de cada
inteligência, no entanto, será determinada tanto por fatores genéticos e
neurobiológicos quanto por condições ambientais. Ele propõe, ainda, que
cada uma destas inteligências tem sua forma própria de pensamento, ou de
processamento de informações, além de seu sistema simbólico. Estes sistemas simbólicos estabelecem o contato entre os aspectos básicos da
cognição e a variedade de papéis e funções culturais. A noção de cultura é básica para a Teoria das Inteligências Múltiplas. Com a
sua definição de inteligência como a habilidade para resolver problemas ou
criar produtos que são significativos em um ou mais ambientes culturais,
Gardner sugere que alguns talentos só se desenvolvem porque
são valorizados pelo ambiente. Ele afirma que cada cultura valoriza certos
talentos, que devem ser dominados por uma quantidade de indivíduos e,
depois, passados para a geração seguinte.
Segundo Gardner, cada domínio, ou inteligência, pode ser visto em termos de uma sequência de estágios: enquanto todos os indivíduos normais possuem os estágios mais básicos em todas as inteligências, os estágios mais sofisticados dependem de maior trabalho ou aprendizado.
A sequência de estágios se inicia com o que Gardner chama de habilidade de padrão cru. O aparecimento da competência simbólica é visto em bebês quando eles começam a perceber o mundo ao seu redor. Nesta fase, os bebês apresentam capacidade de processar diferentes informações. Eles já possuem, no entanto, o potencial para desenvolver sistemas de símbolos, ou simbólicos.
O segundo estágio, de simbolizações básicas, ocorre aproximadamente dos dois aos cinco anos de idade. Neste estágio as inteligências se revelam através dos sistemas simbólicos. Aqui, a criança demonstra sua habilidade em cada inteligência através da compreensão e uso de símbolos: a música através de sons, a linguagem através de conversas ou histórias, a inteligência espacial através de desenhos etc.
No estágio seguinte, a criança, depois de ter adquirido alguma competência no uso das
simbolizações básicas, prossegue para adquirir níveis mais altos de destreza em domínios
valorizados em sua cultura. À medida que as crianças progridem na sua compreensão dos sistemas simbólicos, elas aprendem os sistemas que Gardner chama de sistemas de segunda ordem, ou seja, a grafia dos sistemas (a escrita, os símbolos matemáticos, a música escrita etc.). Nesta fase, os vários aspectos da cultura têm impacto considerável sobre o desenvolvimento da criança, uma vez que ela aprimorará os sistemas simbólicos que demonstrem ter maior eficácia no desempenho de atividades valorizadas pelo grupo cultural. Assim, uma cultura que valoriza a música terá um maior número de pessoas que atingirão uma produção musical de alto nível.
Finalmente, durante a adolescência e a idade adulta, as inteligências se revelam através de ocupações vocacionais ou não-vocacionais. Nesta fase, o indivíduo adota um campo específico e focalizado, e se realiza em papéis que são significativos em sua cultura.
Segundo Gardner, cada domínio, ou inteligência, pode ser visto em termos de uma sequência de estágios: enquanto todos os indivíduos normais possuem os estágios mais básicos em todas as inteligências, os estágios mais sofisticados dependem de maior trabalho ou aprendizado.
A sequência de estágios se inicia com o que Gardner chama de habilidade de padrão cru. O aparecimento da competência simbólica é visto em bebês quando eles começam a perceber o mundo ao seu redor. Nesta fase, os bebês apresentam capacidade de processar diferentes informações. Eles já possuem, no entanto, o potencial para desenvolver sistemas de símbolos, ou simbólicos.
O segundo estágio, de simbolizações básicas, ocorre aproximadamente dos dois aos cinco anos de idade. Neste estágio as inteligências se revelam através dos sistemas simbólicos. Aqui, a criança demonstra sua habilidade em cada inteligência através da compreensão e uso de símbolos: a música através de sons, a linguagem através de conversas ou histórias, a inteligência espacial através de desenhos etc.
No estágio seguinte, a criança, depois de ter adquirido alguma competência no uso das
simbolizações básicas, prossegue para adquirir níveis mais altos de destreza em domínios
valorizados em sua cultura. À medida que as crianças progridem na sua compreensão dos sistemas simbólicos, elas aprendem os sistemas que Gardner chama de sistemas de segunda ordem, ou seja, a grafia dos sistemas (a escrita, os símbolos matemáticos, a música escrita etc.). Nesta fase, os vários aspectos da cultura têm impacto considerável sobre o desenvolvimento da criança, uma vez que ela aprimorará os sistemas simbólicos que demonstrem ter maior eficácia no desempenho de atividades valorizadas pelo grupo cultural. Assim, uma cultura que valoriza a música terá um maior número de pessoas que atingirão uma produção musical de alto nível.
Finalmente, durante a adolescência e a idade adulta, as inteligências se revelam através de ocupações vocacionais ou não-vocacionais. Nesta fase, o indivíduo adota um campo específico e focalizado, e se realiza em papéis que são significativos em sua cultura.
Este
teórico também enfatiza a necessidade de avaliar as diferentes inteligências em
termos de suas manifestações culturais e ocupações adultas específicas.
Assim, a habilidade verbal, mesmo na pré-escola, ao invés de ser medida através
de testes de vocabulário, definições ou semelhanças, deve ser avaliada em
manifestações tais como a habilidade para contar histórias ou relatar
acontecimentos.
Colaboração Especial e Argumento final de Maria Clara S. Salgado Gama
(Doutora em Educação Especial pela
Universidade de Colúmbia, Nova Iorque)
A
importância de Howard Gardner na Pedagogia
Por
Marcelo Teixeira